Há uns bons anos quando eu ainda trabalhava numa multinacional, o departamento de RH resolveu passar uma pesquisa para os empregados. Eram perguntas ligadas ao nosso estado de espírito e ânimo naquele momento. Perguntas do tipo “Você se sente cansado a maior parte do tempo?” ou então, “Você se sente desanimado em relação ao futuro?” ou ainda “Você tem dificuldade de se concentrar em suas tarefas diárias?”. E aí a gente seguia preenchendo e no final o sistema nos dava um diagnóstico a partir das respostas apuradas.

Qual não foi minha surpresa ao receber a avaliação de “Burnout” com uma série de recados sobre a minha situação e uma série de dicas do departamento médico e links de saúde no trabalho e ‘work-life balance’.

Eu já tinha ouvido essa palavra, mas não sabia muito bem o que queria dizer, então resolvi pesquisar. E sabe que olhando agora em retrospecto eu acho que minha situação estava pior do que eu conseguia ver naquele momento.

Não foi só essa pesquisa que me levou a fazer uma reavaliação da minha vida que acabou me levando a pedir demissão, mas eu lembro desse momento até hoje. O momento em que descobri que tudo aquilo que eu sentia tinha um nome…’burnout’ e que as causas estavam ligadas a uma profunda falta de significado no que eu fazia.

Então no vídeo de hoje, respondendo uma pergunta que recebemos naquela pesquisa que vocês responderam aqui há algumas semanas, vamos falar de burnout. Como saber se ele é apenas cansaço ou se está na hora de mudar de carreira ou negócio.

Clique para assistir.

Se preferir, ouça o áudio ou baixe:

Eu tenho a impressão que esse assunto vai tocar muitas pessoas já que o trabalho é parte fundamental da nossa existência e todos passamos por momentos de cansaço e questionamento. Então, eu REALMENTE gostaria muito de ouvir o que você tem a dizer sobre isso nos comentários do blog aqui em baixo. Talvez a sua história possa ajudar a mim e a outras pessoas a entender ainda melhor como lidar com essa situação.

Se você conhece alguém que poderia gostar desse vídeo, envie o link para essa pessoa. E se gostou compartilhe com seus amigos nas redes sociais.

Um beijo grande!!!

assinatura-gi-baccarin-para-posts

 

Posts Relacionados

4 Comments

  1. Paulo 16/10/2013 at 15:14 - Reply

    Apesar de burnout, still alive & kicking!
    O cenário profissional é dinâmico, movediço e imediato.
    Nossos corpos e mentes seguem o planeta.
    Este descompasso dificulta muito as análises do papo da Gi.
    Acho que o primeiro desafio é identificar as situações críticas. A velocidade das coisas ‘é tão esmagadora que não damos (ou nào temos) chance de chegar às conclusões.

    • SoulWorking 16/10/2013 at 18:28 - Reply

      Pois é Paulo, às vezes esse é um exercício muito mais de ir vivendo e fazendo, algo dinâmico; do que um exercício de parar e pensar. Até porque parar e pensar, que poderia ser muito bom, nem sempre é possível, né? Então vamos andando, pensando e descobrindo e o mundo e a vida vai mudando junto com a gente no caminho. A minha percepção, porém, é a de que quando decidimos estar atentos nessa caminhada, a tendência das coisas é a de irem se encaixando, não é? E o importante, no final das contas, é mesmo caminhar.

      Obrigada por compartilhar seus pensamentos amigo querido!

  2. Carol 17/10/2013 at 10:47 - Reply

    Eu concordo que o excesso de trabalho contribui. Mas eu também acredito que a falta de trabalho contribui até mesmo nas mesmas proporções. Pois, quando na ausência deste trabalho, parece que você perde sua direção, você perde seu próposito. Dai consequentemente você pula para o seu segundo argumento, você perde o sentido das coisas. Você fica parado no mesmo lugar e o mundo continua sabe. Você não é reconhecido porque não faz nada. Você não vê sua carreira caminhar porque não tem espaço para poder mostrar o que faz. Para mim, isso contribui tanto quanto o excesso.
    E não pense que isso é anormal, que não existe. Eu te garanto que existe. =D

    • SoulWorking 17/10/2013 at 13:07 - Reply

      Concordo com você Carol. A falta de trabalho é uma fonte de stress gigantesca, porque aí as necessidades básicas não ficam garantidas e se a pessoa não tem em quem se apoiar a situação pode ser até pior. A questão que o Paulo falou no comentário anterior de identificar situações críticas é bem pertinente nesse caso. Às vezes é preciso resolver um problema, pra depois resolver o outro… ir melhorando a situação em camadas. E uma das dificuldades nesse caso é ter paciência com o tempo das coisas, né?

      beijo grande pra você!

Leave A Comment